O
trabalho como artista/professora/pesquisadora inicia-se com a busca da
identidade artística pelos inúmeros “EUS” encontrados nos caminhos e nas
interpretações advindos da sociedade. Dessa forma, ao direcionar o olhar sobre
a autobiografia ao longo dos caminhos percorridos para e chegar ao trabalho
artístico, percebo o quanto as máscaras têm conduzido o percurso e a minha
trajetória como Artista/professora/pesquisadora. Os rastros das máscaras têm me
acompanhado mesmo que não tenha sido parte de uma consciência outrora. Somos
parte de um todo que interpreta, associa e conduz o olhar do expectador na
direção do nosso “EU”, que se modifica nos impulsos sociais, culturais,
familiares e humanos. Gosto de pensar as máscaras como objeto de transformação,
de um grito, de um brincar imagético da alma. E esse brincar precisa
perguntar-se, precisa conscientizar-se.